Zombie Journalism
[devo estar ficando velho]
A primeira frase já virou uma espécie de bordão. A segunda eu já disse várias vezes, na presença de jornalistas e estudantes de Jornalismo. Com propriedade e nenhuma auto-indulgência. Não estou mais em redação desde, deixa ver, desde 2003. Pouco tempo, se considerarmos que entrei nessa em 1993. Mais ou menos na mesma época em que larguei a redação do jornal impresso – quando saí, editava três cadernos, ouié –, passei a dar aulas na faculdade onde me formei, em 1997 – o mito do eterno retorno ? Aulas de Jornalismo On-line, veja você. Dar aulas é uma atividade que sustenta até hoje meus charutos e minhas garrafas de vinho, agora
No meio de tantas elocubrações sobre “profissão: jornalista”, acabei numa conversa com um dos meus irmãos em armas, George Cardoso – outro que não está nas redações. O conversê lascou sobre as eternas quedas e retornos da exigência do diploma para o santo santo santo exercício do jornalismo. Pensei assim: a atitude evoca condição de morto-vivo. O despertar dos mortos. Walking dead. Zumbi: próxima edição.
Cardoso logo designou: profissão zumbi. Pra zombie journalism, foi apenas questão de verificar o pulso.
4 Comments:
eu só não sei no orifício de quem enfiar o... é, vc sabe o quê! hehehe
By Anônimo, at 19:27
Pode crer: também sou ZUMBI.
By Anônimo, at 02:30
às vezes um charuto é só um charuto, e um jornalista é só zumbi, às vezes.
By Anônimo, at 23:25
a hora está chegando. isso é o que nós somos.
By Jorge Rocha, at 23:09
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